O Halloween pelo mundo
O Halloween é uma celebração globalmente reconhecida e comemorada de diferentes maneiras ao redor do mundo.
Nos EUA e no Canadá, é comum as crianças se fantasiarem e irem de porta em porta pedindo doces, um costume conhecido como “travessuras ou gostosuras”.
No Reino Unido e na Irlanda, onde o Halloween tem suas raízes, as pessoas ainda mantêm tradições antigas, como acender fogueiras, esculpir abóboras e contar histórias de fantasmas.
Em outros países, como México, onde se celebra o “Dia dos Mortos”, as festividades são mais centradas na homenagem aos entes queridos falecidos, com altares decorados, comida tradicional e visitas aos túmulos.
Ao longo dos anos, essa festividade evoluiu, adaptando-se a diversas culturas, refletindo não apenas a diversidade, mas também a importância da personalização em contextos internacionais.
Este fenômeno paralelo oferece uma perspectiva valiosa sobre a vitalidade da adaptação cultural em projetos de internacionalização.
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Lições para a internacionalização
A essência do Halloween, com suas abóboras esculpidas, fantasias e doces, tornou-se uma oportunidade para empresas globais demonstrarem como a personalização impulsiona o sucesso em novos mercados. O caso do McDonald’s é um exemplo notável nesse aspecto. Ao expandir sua presença em inúmeros países, a empresa compreendeu a necessidade de adaptar seu cardápio e estratégias para atender aos gostos e preferências de consumidores locais.
A principal lição do McDonald’s é a valorização da personalização para estabelecer uma presença sólida em diferentes regiões. A empresa não apenas traduz seus produtos, mas também os adapta, introduzindo itens exclusivos e respeitando tradições alimentares e culturais.
Um exemplo marcante é o sucesso do McRib na Alemanha, onde a combinação de sabores conquistou os consumidores, mesmo não sendo um destaque nos menus americanos. Outro caso de sucesso na rede é o Brasil: à frente de ações de sucesso como a adoção do nome “Méqui” (nome popularmente usado por brasileiros) e da campanha “Picanha das Galáxias” (aproveitando-se de uma expressão popular no Brasil), João Branco (CMO do McDonald’s no Brasil por 4 anos) cita que:
“A gente precisa conhecer muito nosso cliente e saber o que ele deseja”
Esse nível de entendimento traduzido posteriormente em adaptação mostra como a compreensão das nuances culturais pode elevar uma marca globalmente.
A importância da personalização no contexto global
No contexto da internacionalização de negócios, a personalização vai além da simples tradução de produtos ou serviços. É a capacidade de entender e respeitar as diferenças culturais, incorporando-as à estratégia de negócios. Projetos de internacionalização bem-sucedidos requerem mais do que uma abordagem padronizada, eles demandam flexibilidade, empatia e capacidade de se adaptar a cada mercado.
A personalização não se restringe apenas ao produto, mas se estende ao branding, marketing e até mesmo às práticas de atendimento ao cliente. Compreender os valores, tradições e preferências do público-alvo é crucial para criar uma conexão significativa e duradoura. As empresas que reconhecem e abraçam essa personalização obtêm maior aceitação e lealdade dos consumidores locais.
O exemplo de sucesso do McDonald’s, assim como o caso da Havaianas, ao incorporar práticas personalizadas em suas estratégias, reforça como a adaptação cultural é um dos pilares do seu sucesso global.
Em vez de impor uma identidade única, a empresa abraça a diversidade, o que se reflete em sua aceitação e crescimento contínuo em diferentes partes do mundo, o que é essencial para estabelecer uma presença global duradoura.
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