Depois de mais de 20 anos de negociações, o acordo Comercial Mercosul – União Europeia sinalizou alguns potenciais avanços nos últimos anos, sobretudo em 2019. No entanto, sua ratificação segue em espera.
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Entre os pontos de resistência no Parlamento Europeu argumentos como o desmatamento, as condições de trabalho e o impacto da concorrência sul-americana em segmentos da agricultura e indústria. Já do ponto de vista do Mercosul, a preocupação se dá sobretudo pelo impacto dos produtos europeus no mercado local, tanto agricultura quanto para produtos manufaturados.
Obviamente o tema traz desafios, mas também oportunidades marcantes, como o acesso (construção) de mercados maiores, competitivos e com perspectivas de crescimento. Para as empresas europeias, pode representar uma economia de mais de 4 bilhões de Euros por ano[1], enquanto, apenas para a indústria brasileira, pode ser uma oportunidade de mais de 3 bilhões de dólares por ano[2].
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O acordo de livre-comércio pode ser visto como uma estratégia de ambas as partes para se fortalecerem no cenário internacional, mas sobretudo para o desenvolvimento conjunto, redução da pobreza e enfrentamento dos desafios globais de forma mais eficaz.
[1] https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/IP_19_3396
[2] https://apexbrasil.com.br/content/apexbrasil/br/pt/conteudo/noticias/Acordo-Mercosul-Uniao-Europeia-abre-oportunidades-para-exportacoes-brasileiras.html